ETEs Compactas

(21:00 às 21:30 para perguntas e dúvidas.)
a 22/05/2024
Ementa do curso

Conteúdo Programático

ETEs Compactas

Necessidade de Tratar Esgoto e Efluente Industrial

1. Impactos do lançamento de esgoto e efluentes industriais sem tratamento nos corpos d’agua;
2. Atendimento à Legislação (âmbito Estadual e Federal):
  2.1 Lançamento em rede coletora de esgoto;
  2.2 Lançamento em corpo d’água;
3. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE):
  3.1 Finalidade;
  3.2 Níveis de tratamento:
    3.2.1 Preliminar;
    3.2.2 Primário;
    3.2.3 Secundário;
    3.2.4Terciário;
  3.3 Processos de tratamento:
    3.3.1 Biológico;
    3.3.2 Físico-Químico.

ETE Compacta

1. Conceito e aplicação;
2. Componentes para dimensionamento:
  2.1 Vazão de projeto (mínima, média, máxima);
  2.2 Carga orgânica;
  2.3 Poluentes específicos;
  2.4 Composição/Caracterização
  2.5 Como fazer a escolha? Olhar as exigências legais, inclusive o corpo receptor
  2.6 Cuidados na escolha de um processo de tratamento compacto: observar questões como proximidade da população e a emissão de ruído, liberação de odor, método construtivo da unidade de tratamento, geração de lodo, sistema de desidratação.
3. Principais processos de tratamento biológico:
  3.1 Lodos Ativados;
  3.2 MBBR;
  3.3 Filtro Aerado Submerso;
  3.4 UASB;
  3.5 Flotação com Ar Dissolvido (FAD);
  3.6 Filtro de areia/antracito – Polimento;
4. Monitoramento do Processo:
  4.1 DBO; DQO, Nitrogênio Amoniacal, Fósforo, pH, Alcalinidade, Sólidos, Turbidez, Cor, Óleos e Graxas;
5. Materiais de construção:
  5.1 Polímero reforçado com fibra de vidro (PRFV);
  5.2 Polipropileno (PP);
  5.3 Acrescentaria Aço inoxidável
  5.4 Manuseio, armazenamento e Preparo de Produtos Químicos – questões de segurança, bacia de contenção etc.;
  5.5 Coagulantes;
  5.6 Alcalinizantes;
  5.7 Ácidos;
  5.8 Polímeros;
  5.9 Nutrientes;
  5.10 Cloração: gás cloro x hipoclorito.

Geração e Manejo de Resíduos

1. Geração de resíduo do tratamento preliminar;
2, Expectativa de geração de lodo em cada processo
3. Redução na produção de lodo: lise celular;
4. Manejo da fase sólida:
 4.1 Tratamento no local (leito de secagem com bloco drenantes, Bags, prensa parafuso etc.);
  4.2 Retirada: o que o operador deve observar na retirada dos resíduos (lodo, areia, material gradeado) (responsabilização criminal)
5. Destinação do lodo biológico e do lodo químico;
  5.1 Caracterização NBR 10.004 – resíduo perigoso e resíduo não inerte.

Configurações de Processos em ETEs Compactas

1. UASB seguido de biológico (Lodos Ativados, MBBR, Filtro Aerado Submerso);
2. Decantador Primário seguido de biológico (Lodos Ativados, MBBR, Filtro Aerado Submerso);
3. Uso de filtros como polimento;
4. Desinfecção.

Reúso

1. Atendimento as normas ou demanda do processo industrial;
2. Economia (OPEX e CAPEX).

Respirometria

1. Metabolismo: catabolismo e anabolismo;
2. Respiração exógena e endógena;
3. Bactérias carbonáceas;
4. Bactérias nitrificantes;
5. Conceito/princípios da Respirometria;
6. Respirômetro;
7. Respirogramas;
8. Substratos empregados;
9. Interpretação dos respirogramas;

10. Associação com toxicidade e afinidade com substrato.

O que você vai aprender

Objetivos do Curso

As famosas “ETE Compactas”, onde talvez o nome mais apropriado seria ETE pré-fabricada, são, sem dúvidas, um dos produtos mais procurados do mercado de saneamento. Assim, em aulas dinâmicas com uma abordagem teórica e prática, o curso ETE’s Compactas oferecerá a seu público importantes informações para a construção de competências ligadas a operação, manutenção e aquisição de seu sistema de tratamento compacto.

7.5H de muita imersão!

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60 dias de acesso. Acesse a partir do computador, celular, tablet e outros dispositivos.

Certificado de conclusão

Com base na Lei nº 9.394/96; Decreto nº 5.154/04; Deliberação CEE 14/97 (Indicação CEE 14/97).

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Instrutores

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Dr. Fábio Campos

Biólogo, Mestre em Engenharia Sanitária pela Escola Politécnica da USP (EPUSP – 2003), Doutor em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP-USP – 2014) e com Pós-Doutorado pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH-USP – 2018). Especialista na área de Tratamento de Águas Residuárias e de Abastecimento, com atuação em partida, operação e monitoramento de estações de tratamento de águas residuárias com foco nas tecnologias de Lodos Ativados (e suas variantes – Alta Taxa, Aeração Prolongado e Convencional; UCT), Processos Anaeróbios (UASB), MBBR/IFAS e Tecnologias Verdes (wetlands construídas, vermifiltro etc..); responsável técnico pelo Laboratório de Saneamento do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da EPUSP, possuindo conhecimento teórico/técnico em análises e ensaios laboratoriais; coordenador da Câmara Setorial de Filtros para Estações de Água, Efluentes e Reúso (CSFETAER); atuação como docente MS3 contratado na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH-USP), no curso de Gestão Ambiental (2016-2018); no curso técnico em Meio Ambiente no SENAC (2004-2018), no ensino médio, na disciplina de Biologia (1998-2016).

Dr. Helvécio Sena

Possui Doutorado em Hidráulica - Saneamento Básico pela Universidade de São Paulo (2011). Tem experiência na gestão de processos de tratamento por lodos ativados, digestão anaeróbia e lagoas de tratamento anaeróbias e facultativas, e também na melhoria de processo aplicando a tecnologia MBBR. Possui desenvoltura em simulação numérica de processo de tratamento visando melhorias e utilizando a capacidade plena da unidade, simulação de compostos orgânicos e inorgânicos tóxicos que são enviados ao tratamento, além de experiência nos modelos matemáticos GPS-X e Toxchem+. Realiza avaliação do sistema de tratamento através de análises microbiológicas. Tem larga experiência na avaliação de efluentes industriais visando a tratabilidade do mesmo em lodos ativados. Fez implantações do Sistema de Gestão Ambiental - ISO 14001, coordenando equipes de trabalho operacionais e áreas de apoio. Desenvolveu projeto de implantação desse sistema em sete unidades, das quais três foram certificadas. Possui experiência na implantação do Sistema de Gestão de Qualidade em Laboratórios - ISO 17025, coordenando equipes de trabalho em cinco unidades. Realizou controle de odores em sistemas de tratamento de esgotos, incluindo o sistema de coleta. Também já realizou implantação de sistema de reúso não potável. Possui expertise em pesquisas orientadas ao tratamento de esgotos, aplicando técnicas inovadoras como respirometria, cromatografia gasosa e análises de carbono orgânico.

Depoimentos

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